sábado, 31 de maio de 2014

CONSTRUINDO PARADIGMAS NOVOS PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA


Apresentamos uma síntese da proposta de como deveria ser alguma atividade pedagógica, como uma aula, uma palestra, a exposição didática de um tema, etc. se quisermos, de fato, educar - e não, treinar, arregimentar - as pessoas. A realidade brasileira de hoje requer, ao nosso ver, esta modalidade de ação pedagógica.

(Leia e apresente seus comentários, críticas ou sugestões)


ESTAMOS AQUI NUMA
 VERDADEIRA POSTURA DE APRENDIZAGEM....

...o que buscamos é a ampliação da nossa mentalidade, da percepção  e a mudança de comportamento, esperando sair daqui seres melhores do que entramos: mais abertos, mais cultos, flexíveis, modernos, contemporâneos, facilitadores de processos de mudanças para as melhorias, para todos, enfim, líderes, atuantes, transformadores das muitas realidades que nos cercam.
Para tanto, temos que ir muito além do que os modelos convencionais de “educação” têm demonstrando ao longo da história, do tempo, da pseudo-evolução da humanidade. Nossas escolas não educam, não ensinam, elas, ao contrário, adestram, confinam, treinam em função de interesses ideológicos outros e têm, para isto, razões políticas inconfessas, que, muitas vezes, nem seus agentes conhecem em função da ingenuidade política e crítica que lhes é imposta, estrategicamente, até por meio da formação profissional pelas licenciaturas e a pedagogia instrumentalista e burguesa.
 Os professores, coitados, se dedicam a este plano fatídico de reduzir, ao invés de ampliar a visão, a consciência, a educação das pessoas e são – o que é pior – induzidos a acreditarem que fazem, justamente, ao contrário. Nesta perspectiva, eles não ganham pouco – como sempre dizem e reclamam – mas ao contrário, recebem muitíssimo, pois se analisarmos no sentido amplo dos processos, o que fazem, de uma maneira geral, é piorar as pessoas, tornando-as frágeis, secas e exploráveis. E explicamos porquê:

01 – O verdadeiro aprendizado só existe quando ocorrem: a) a indução e a dedução simultâneas (do particular para o geral e do geral para o particular, ao mesmo tempo); b) argumentação (exposição de impressões, troca de ideias, discussão, etc.); c) sistematização, (ou seja, a exteriorização das novas descobertas, dos novos “insigths”, ou formas diferentes e mais evoluídas de ver, pensar, elaborar conceitos e fazer as coisas  a respeito do tema discutido);  d) conclusões de aprendizagem – o que foi que aprendi com isto? Que novos conhecimentos se agregaram ao meu saber a respeito? E, finalmente, conclusões de operacionalização – Ou seja,  que eu vou fazer com o apreendido? Para que serve, qual a sua aplicação? Quem se favorece e quem se prejudica com isto?  Só assim, o ciclo de aprendizado estará completo e a pessoa “educada” passará, então, a dominar, quase que inteiramente o assunto tratado; ainda que provisoriamente, pois as coisas mudam, se transformam o que levará à necessidade de aprender de novo e, assim, sempre. Fora isto, pode ter tudo, menos aprendizado ou educação, o que é, infelizmente, o que as nossas escolas fazem.

02 – Lembre-se que muito além do saber monádico do: está dito e escrito, é assim e pronto, da  ciência  medieval. Temos depois a dialética aristotélica que implica na construção e desconstrução dos conceitos, do sim e do não, do afirmar ou negar, etc. O saber hoje é tridimensional por todas as óticas: a) pela ciência: teoria, prática, práxis;  b) pela filosofia: maiêutica, metafísica, sabedoria; c) pela comunicação: verbal, não-verbal e factual; d) pela política: direita, centro, esquerda; e) pela sociologia: estruturalista, materialista, conjuntural; f) pela administração: eficiência, eficácia, efetividade; g) pela religiosidade: cristã, mística, agnóstica; h) pela exteriorização: estética, arte, cultura. Entre o sim e o não existe o talvez, entre o preto e o branco existe o cinza, entre o claro e o escuro, existe a penumbra e todos devem ser igualmente considerados no aprender real das coisas. Portanto, nada é completamente certo ou completamente errado. Pois, além de objetivo, o saber é, ao mesmo tempo, subjetivo e intersubjetivo. Portanto, antes de criticar alguém sobre os seus saberes ou considerá-lo radical, parcial, certo ou errado, pense nesta complexidade, que apenas começa aqui, rumo ao infinito. Muito dificilmente, algo estará, absolutamente, correto nas três dimensões. E, ainda assim, entra em jogo a forma de ver, de pensar, o histórico de vida e o momento histórico que cada um atravessa. O que leva a pessoa a ver, a entender, a aceitar, negar e elaborar conceitos diferentemente, o que precisa ser respeitado, assim como os critérios para se produzir conhecimento, ciência, mística, ação política e demais projetos para a construção de uma sociedade melhor.
Conhecer, aprender, saber é, portanto, estar pronto para esta ciranda mágica que leva o aprendiz para vários pontos: ler, escrever, entender, questionar, criar e recriar o saber existente, pois além de tudo, o saber é ontológico, nasce dentro de cada um e deve ser exteriorizado para que a humanidade faça dele o devido uso. O ser “educado” deve ser capaz de enxergar por várias óticas, tons e formas. E escolher entre o que quer, o que gosta, enfim, o que for melhor para ele, sua história, seu contexto,  suas metas. Isto não se fecha nunca, pois embarcamos no campo infinito do saber, do conhecimento, da sabedoria, da filosofia, da epistemologia, e, assim, sempre...

03 – Devemos ter uma postura de prontidão real para o verdadeiro aprendizado: querer aprender e nos auto-autorizar para que tal fenômeno aconteça de fato. Pode parecer bobagem, mas temos inúmeras barreiras e amarras inconscientes obstáculos psicológicos para que não aprendamos, e, portanto, não mudarmos nossas formas de perceber, de agir, não conquistando, desta forma, o que for melhor para nós. Por isso, diga para você mesmo: “EU ME AUTORIZO A APRENDER. EU QUERO APRENDER. OU VOU FIXAR O QUE FOR IMPORTANTE, TORNANDO-ME UMA PESSOA MAIS LÚCIDA, MAIS ATIVA, MAIS CAPAZ. E VOU, FINALMENTE, MUDAR A MINHA FORMA DE AGIR”. Além disso, devemos, igualmente, cumprir todas as fases e etapas que completam  o ciclo da verdadeira aprendizagem, assim:

a) Responsabilizar-me-ei por todas as tarefas, estudos, leituras, pesquisas, participações, reflexões, etc.
b) Atenderei a todas as manifestações verbais, escritas ou corporais a mim solicitadas. Caso não assuma, não valem quaisquer pedidos de desculpas, justificativas e outras formas de legitimar a omissão e ficar por isso mesmo.
 c) Assumirei os resultados da minha possível não-participação de forma plena em qualquer fase, atividade ou tarefa aqui proposta.
d) Vou participar integralmente, com interesse, afinco e motivação de todos os momentos de aprendizagem oferecidos, modificando-os quando necessário, para que a aprendizagem seja rica, frutífera, prazerosa.
e) Não tomarei uma posição auto-defensiva, entendendo que tudo o que se discute é de cunho impessoal, sem culpas definidas e de responsabilidade de todos. A crítica deve ser repensada, de teor dialético e de validade para todo o grupo.

04 – Vamos suprimir todas as formas diversificadas de tratamento, títulos, grau de parentesco, etc. Todos aqui se tratam educada e respeitosamente por você, o próprio nome ou outra maneira negociada, como apelidos carinhosos ou outras maneiras como a pessoa gosta de ser chamada. Pode parecer pouco importante, mas o tratamento de senhor, senhora, doutor, doutora, tio, tia, professor, professora, etc – tratamento vertical e hierárquico – dificulta as formas democráticas de tratamento e distancia as pessoas. Dando a elas graus de importância maiores ou menores, o que dificulta o real aprendizado, que é o que aqui buscamos. Vamos usar o tratamento horizontal, igualando todos nesta relação formal ou informal que engrandece as relações e aproxima as pessoas. Pois é isto que nos interessa, ninguém é mais ou menos importante.

05 – Se não estivermos prontos e abertos à aceitação da crítica, então teremos que mentir e blefar o tempo todo, o que coloca por terra a metade do nosso trabalho. Podemos, contudo, questionar, desconsiderar e rebater a crítica até nível de réplica ou tréplica, não mais que isto. Pois, por mais absurda que possa parecer, toda crítica é bem-vinda como fonte de reflexão/ação. Nada de bate-bocas infinitos, incabíveis que negam e distanciam a busca da evolução. Não temos tempo para isto, precisamos respeitar aos demais colegas, a quem pode não interessar tal assunto. E, de mais a mais, ninguém precisa convencer ninguém de nada. De que está certo ou errado. O que precisamos aqui é abrir processos e mostrar perspectivas de novas realidades possíveis. Tenhamos bom-senso no uso do tempo e no aluguel do ouvido alheio. Se sentirmos que o assunto não é do interesse de todos, daremos logo um jeito de parar. Ao fugir do foco, qualquer pessoa deverá se expressar da seguinte forma: “OLHA O FOCO!” Esta expressão terá autoridade máxima e será cobrada uma prenda da pessoa que persistir no assunto ou tema, seja ele qual for. Só deve ser discutido no grupo o que interessa ao grupo.

06 – Principalmente, nada de julgamentos pessoais e histórias particulares infinitas e fora do contexto que são inimigos mortais de toda a discussão, explanação ou aprendizados plenos e inteligentes. Tudo o que for discutido aqui será em nome da ciência, da política, da filosofia, da dinâmica social mais ampla, sem rosto definitivo e, portanto, sem evidências claras para este tipo de questionamento. Vamos discutir por meio de parâmetros mais amplos e evolutivos e não, por demandas pessoais competitivas, vaidades feridas ou posicionamentos coercitivos, pobres, difusos, tacanhos ou infundados. Aqui vale tudo em termos de ideias, concepções e princípios, desde que, lógico, respeitemos a dignidade pessoal e a integridade física, moral, ética e psicológica (das pessoas, do grupo, da cidade, da realidade macro que nos cerca) em todos os seus aspectos.

07 – No nosso caso, o senso de humor é absolutamente fundamental. Vamos, sempre que possível, trocar a ira pela risada. Nada mais sublime do que saber rir de si mesmo e de suas próprias mazelas, dificuldades, ingenuidades, ignorâncias. Saber rir das coisas certas, ter o princípio de não perder a piada. Ao invés do questionamento repulsivo, vamos levar a coisa para o campo da alegria, da desconcentração, da ludicidade, da brincadeira. Para quem quer evoluir o senso de humor é, absolutamente, essencial.

08 – Será cobrado de todos, a cada término de unidade o comprometimento de alguma medida, alguma ação, etc. que terá caráter definitivo e permanente, com compromisso assumido verbalmente, perante o grupo, tanto para o evento, como para depois dele. Pois a discussão infinita sem a efetiva mudança de comportamento e de ação é algo inútil e, definitivamente, não para o que estamos aqui.
 O cumprimento ou não, será de foro íntimo, mas entendemos que, frente ao conjunto de objetivos que aqui propomos, espera-se que ninguém irá e nem precisará assumir o que não irá cumprir. Pois tudo faz parte do processo real de aprendizado que aqui buscamos, sem o quê, tudo isto não passa de uma autêntica perda de tempo. Pois nossa meta maior  aqui é nos aprofundar e  nos mudar naquilo que for necessário para assim, fazer a diferença, mudar as coisas que nos incomodam.

09 – Aqui ninguém é obrigado a fazer nada. Devemos negociar tudo, assumir de frente nossos erros e omissões, se for o caso. No final, você tem o direito de negar, desde que apresente uma contraproposta. Estamos aqui formando lideranças e este é, sem dúvida, o comportamento e a escolha que diferencia o verdadeiro líder dos demais. Não fazer por não fazer, definitivamente, não faz parte do nosso plano de trabalho. Devemos contextualizar nossas ações aos nossos desejos, optando, desde agora, para a construção daquilo que for, de fato, melhor para todos. Ou pelo menos, melhor para a maioria, dentro de um plano de trocas e de negociações múltiplas, claras, explícitas.

10 – Todas as normas aqui expostas deverão ser, o tempo todo, transformadas, adaptadas, e, finalmente, suprimidas, quando o grupo se sentir pronto e autônomo para caminhar sozinho e não mais precisar delas. Quanto mais normas deixarem de existir e de serem úteis, melhor. Para efeito de aprendizagem os atrasados, faltosos; “pedidores de desculpas” por  omissão ou erro; quem usar quaisquer títulos de tratamento,  pagarão prendas em tempo oportuno e horário definido pelo grupo em sua maioria. Este pagamento não deverá, sob nenhuma hipótese, ser encarado como forma de castigo, mas um recurso psicológico para se ter acesso e manter o aprendizado. Deverão ser, preferencialmente, fundamentadas na brincadeira, no aspecto lúdico, levando o grupo a se divertir, descontrair, se alegrar. Pois, a alegria, o riso contagiante e conjunto, é, sem dúvida, a melhor de todas as estratégias e técnicas para o aprendizado. Pois, aprendendo feliz se aprende melhor e se torna, sem dúvida, um ser melhor nas mesmas proporções.
          
                                        Técnica de Trabalho Laboratorial                                                     
 
Estamos aqui em postura de aprendizagem. E por isso mesmo, o nosso evento deverá  chegar o mais próximo possível da realidade do nosso cotidiano, o que chamamos de Técnica Laboratorial. Normalmente, a aprendizagem é feita de forma passiva, ou seja, você se senta, escuta, copia, reproduz e assimila pela repetição, muitas vezes, mecânica e não, reflexiva. E a pessoa que ensina tem uma atitude ativa: anda, fala, se gesticula, pensa, cria, inventa e coloca pra fora aquilo que quer, como quer e na hora que desejar fazer isto. E tudo é normal e aceito passivamente, aí é que mora o maior de todos os problemas no que diz respeito à educação. Quem ensina, no geral, impõe de cima para baixo o conhecimento, o saber, de forma dogmática – leia-se autoritária, embora simbolize, psicologicamente, o contrário – o que faz parte do jogo inconsciente do poder para formar indivíduos passivos, manipuláveis, servis e, facilmente, explorados, perpetuando, assim a tônica da exploração.

 E o que é pior, o professor é uma única pessoa que detém o conhecimento, as técnicas, o poder de comandar (representa psicologicamente a elite) e faz isto sobre uma turma de muitos alunos (que, logicamente, representam a massa). Já não estaria implícito aí um jogo de poder que reflete os enigmas da sociedade de classes onde poucos mandam em muitos? Poucos exploram muitos e ficam com todo o resultado da produção? Não é, justamente, neste ponto que o ensinar passa a ser um dos mais fortes instrumentos para se manter a exploração clássica do ser humano pelo ser humano?

O  consciente das pessoas é, podemos assim dizer, “inteligente”, sabe das coisas, e, aparentemente, escolhe, define, separa o que é bom do que não é, o que constitui, na verdade, uma farsa. Define o que quer, deseja e escolhe. Mas o inconsciente “não”, nele ficam as marcas simbólicas, confusas, legitimando as aparências. É aí que os processos de poder deitam e rolam, pois fazem perpassar algo que parecem ensinar, cujo conhecimento dignifica as pessoas, levando-as a se tornarem conscientes, mas, na verdade, é justamente o contrário. Da forma como a pessoa é, “ensinada ou educada” todo o processo da imposição dos meios da escola, suas exigências, seus métodos se confundem em sua mente, restando, apenas, uma visão estereotipada da realidade e do mundo onde ela irá viver. Assim, ela agirá sempre a serviço do poder isolado da indução que lhe é feita e que encabeça sempre os processos educativos que temos.
Primeiro é dada a ordem, estabelecida a disciplina, imposta a norma, definidos os processos, e,  claro, o cérebro vai absorver as coisas nesta ordem. A indução é que vale, a imposição é que conta, e, desta forma, o poder se constitui, mantendo-se a opressão, a exploração, a violência, o caos no mundo. Por exemplo, de tanto ouvir que o jogador Neymar é bonito, nós absorvemos isto como realidade (mesmo que, na verdade, não seja); a copa do mundo é boa para o Brasil, nós acreditamos; o governo é bom, nós acreditamos, os machos mandam, nos acreditamos, os negros não prestam, nós acreditamos, e assim, sempre. O seu salário só vale isto, o moço branco de olhos azuis é o herói da novela, e, portanto, é também o herói da vida. E assim sempre. Sendo, exatamente na educação que se produzem estas bases sociais e políticas e contra elas é que lutamos de forma veemente.
 É neste processo que se conduz a percepção das pessoas, e, é  nele que se impregnam os elementos que constituem a consciência política, a sua forma de viver, trabalhar, acreditar, e, na maioria das vezes, sofrer e ser explorado pelo sistema maior e sem nunca se dar conta disso. Pois a educação alienante meio que nos anestesia, torna-nos cegos e apáticos a respeito de todo o contexto conflitante da vida e seus aspectos gerais em nossa volta. E o que é mais grave, os educadores em geral e os professores em particular estão muito longe de saber disto, talvez nunca o descobriram, pois os sistemas de poder criam uma barreira instransponível, justamente, para isto, que é, em síntese, a forma como os educadores são formados e a estrutura do sistema educacional onde eles trabalham que a isto favorece ininterruptamente.
Para evitar este massacre mental, nós precisamos estar atentos a alguns pequenos detalhes que vamos combinar aqui para o nosso encontro: a) todos se tratam por Você e pelo próprio nome (nada de senhor, senhora, professor, tio, tia, etc.); b)  não devemos nos justificar ou explicar; c) não temos a obrigação de acertar, vamos apenas tentar para aprender. Pois  não buscamos resultados, mas processos de aprendizagem. Assim:
01 – Ninguém é obrigado a concordar ou a discordar. Dê a sua opinião, de forma sincera, autêntica e a qualquer hora. Levante a mão quando tiver vontade – o que será uma ação soberana. Você terá o imediato direito de falar naquele justo momento (indução e dedução simultâneas). Aproveite o ímpeto, o “insight”, é nesta hora que você deve expor suas ideias, sentimentos, o que lhe agrada ou incomoda. Ponha pra fora. Não engula nunca. Não queira morrer de câncer mais tarde. Se você esperar o outro terminar de falar, a sua vontade já passou, você já engoliu o desejo e já aprendeu inconscientemente a ser passivo, a aceitar as imposições, e, de certa forma, a ser manipulado, explorado. É assim que se montam os esquemas de poder e exploração que tão bem se disfarçam ao longo da história humana.
02 – Na vida, nós disputamos os meios de sobrevivência, os bens, o dinheiro, etc. Aqui, enquanto aprendemos, nós temos  o tempo, as palavras e as ideias. É preciso, portanto, que sejamos conscientes e racionais no uso destas coisas, senão só dará confusão e aborrecimentos. Tudo deve ser harmonicamente distribuído, usando, para isto uma estratégia política, de forma que todos se beneficiem, se sintam satisfeito, tenham chances de falar, de ouvir, de concluir, de discordar, de questionar, etc. Teremos então um(a) COORDENADOR(a) DO TEMPO, escolhido(a) pelo grupo, que definirá quantos minutos cada um tem o direito de usar naquela intervenção, dependendo da dinâmica do trabalho, do tamanho do grupo e da importância do assunto.
 Claro que contamos com o bom-senso de cada um, pois todos querem falar, precisam ouvir, intervir, dar opinião, expor suas ideias. Vamos, então, procurar ser o mais rápidos possível – ligue “o próprio desconfiômetro”. Esta proposta deverá ser,  prontamente, respeitada até que o grupo cresça,  e,  mais tarde isto possa acontecer de forma natural, espontânea e sem problemas, quando não mais precisaremos dela, com um grupo mais coeso, maduro e consistente, que é o que esperamos.
03 – No final da EXPOSIÇÃO DE CADA TEMA, teremos um momento de ARGUMENTAÇÃO LIVRE que poderá ser um cochicho entre os pequenos grupos; um rodízio de opiniões ou depoimentos, levando as pessoas a expressarem suas ideias, sentimentos, dúvidas, concordâncias, discordâncias sobre o que foi tratado.
04 – Terminado este momento faremos uma CONCLUSÃO GRUPAL, para a qual escolheremos um(a) SECRETÁRIO(a) CONCLUSOR(a)  que irá facilitar o trabalho. De pé ele(a) irá indagar às pessoas sobre o que elas concluem. Escreverá a síntese no quadro e todos poderão sugerir correções, complementações, emendas, até o grupo ficar plenamente satisfeito. Feito isto, o(a) Secretário(a) irá escolher uma pessoa para defender, explicitamente, a conclusão, pedindo ao grupo que vote nela. Em seguida, escolherá outra pessoa para atacar a conclusão, pedindo ao grupo que a rejeite, o que faz parte do laboratório de aprendizagem. Pois na vida, encontraremos sempre ideias múltiplas e até antagônicas e deveremos saber lidar com isto, por esta razão é que exercitamos esta prática aqui. Após a defesa e o ataque o(a) Secretário(a) irá pedir os votos a favor da conclusão, contá-los e registrar o total no quadro e fazer o mesmo com os votos contrários. Se a conclusão não for aceita, começa-se tudo de novo, a partir da conclusão, é claro.
05 – Escolhida a conclusão chegou a hora de planejar a sua execução. Será então escolhido pelo(a) Secretário(a) Conclusor(a) um(a) PLANEJADOR(a) que irá ao quadro e colocará as perguntas básicas:
·         O que fazer?
·         Quem vai se responsabilizar por este fazer?
·         Quando fazer?
·         Com o que fazer? Quanto irá custar?
·         Alguém poderá ser prejudicado? Quem?
·         Que processos e que resultados esperamos?
·         Como otimizar as soluções? É possível?

Agindo desta forma nós estaremos realizando o verdadeiro aprendizado, constituindo o que poderíamos chamar de “educação”. Formando, assim, autênticas lideranças o que envolve: indução e dedução simultâneas. Argumentação, sistematização e conclusão de aprendizagem e de aplicação. Este pode ser o grande segredo do método educativo que as escolas convencionais insistem em não usar, justamente, porque a sua ação não é educativa, mas alienante. Que treina, massifica, confina o ser humano. O sistema maior quer gente passiva, explorável e manipulável, e, claro, para isto, cria e mantém a escola, obrigando as pessoas, pelos regimes legais a frequenta-las, obedecê-las e ter êxito em suas atividades, propostas e tarefas.

06 – Finalmente, podemos escalar uma ou mais atividades de entretenimento, lazer, música, dança, massagem, relaxamento, descontração o que será previamente combinado com o Coordenador e negociado um limite flexível de tempo, para que não se prejudique o andamento dos trabalhos, atendendo, assim, seus objetivos. É sempre muito bem-vindo um encerramento fraterno, lúdico e recreativo de cada um destes momentos, aproveitando a oportunidade para que as pessoas se toquem, troquem abraços, reflexões, levando o grupo a se sustentar de forma melhor, afetiva, integrada, confiável e mais coesa.

07 – Após um breve intervalo reiniciam-se os trabalhos.

 ESTAMOS AQUI NUMA
 VERDADEIRA POSTURA DE APRENDIZAGEM....

...o que buscamos é a ampliação da nossa mentalidade, da percepção  e a mudança de comportamento, esperando sair daqui seres melhores do que entramos: mais abertos, mais cultos, flexíveis, modernos, contemporâneos, facilitadores de processos de mudanças para as melhorias, para todos, enfim, líderes, atuantes, transformadores das muitas realidades que nos cercam.
Para tanto, temos que ir muito além do que os modelos convencionais de “educação” têm demonstrando ao longo da história, do tempo, da pseudo-evolução da humanidade. Nossas escolas não educam, não ensinam, elas, ao contrário, adestram, confinam, treinam em função de interesses ideológicos outros e têm, para isto, razões políticas inconfessas, que, muitas vezes, nem seus agentes conhecem em função da ingenuidade política e crítica que lhes é imposta, estrategicamente, até por meio da formação profissional pelas licenciaturas e a pedagogia instrumentalista e burguesa.
 Os professores, coitados, se dedicam a este plano fatídico de reduzir, ao invés de ampliar a visão, a consciência, a educação das pessoas e são – o que é pior – induzidos a acreditarem que fazem, justamente, ao contrário. Nesta perspectiva, eles não ganham pouco – como sempre dizem e reclamam – mas ao contrário, recebem muitíssimo, pois se analisarmos no sentido amplo dos processos, o que fazem, de uma maneira geral, é piorar as pessoas, tornando-as frágeis, secas e exploráveis. E explicamos porquê:

01 – O verdadeiro aprendizado só existe quando ocorrem: a) a indução e a dedução simultâneas (do particular para o geral e do geral para o particular, ao mesmo tempo); b) argumentação (exposição de impressões, troca de ideias, discussão, etc.); c) sistematização, (ou seja, a exteriorização das novas descobertas, dos novos “insigths”, ou formas diferentes e mais evoluídas de ver, pensar, elaborar conceitos e fazer as coisas  a respeito do tema discutido);  d) conclusões de aprendizagem – o que foi que aprendi com isto? Que novos conhecimentos se agregaram ao meu saber a respeito? E, finalmente, conclusões de operacionalização – Ou seja,  que eu vou fazer com o apreendido? Para que serve, qual a sua aplicação? Quem se favorece e quem se prejudica com isto?  Só assim, o ciclo de aprendizado estará completo e a pessoa “educada” passará, então, a dominar, quase que inteiramente o assunto tratado; ainda que provisoriamente, pois as coisas mudam, se transformam o que levará à necessidade de aprender de novo e, assim, sempre. Fora isto, pode ter tudo, menos aprendizado ou educação, o que é, infelizmente, o que as nossas escolas fazem.

02 – Lembre-se que muito além do saber monádico do: está dito e escrito, é assim e pronto, da  ciência  medieval. Temos depois a dialética aristotélica que implica na construção e desconstrução dos conceitos, do sim e do não, do afirmar ou negar, etc. O saber hoje é tridimensional por todas as óticas: a) pela ciência: teoria, prática, práxis;  b) pela filosofia: maiêutica, metafísica, sabedoria; c) pela comunicação: verbal, não-verbal e factual; d) pela política: direita, centro, esquerda; e) pela sociologia: estruturalista, materialista, conjuntural; f) pela administração: eficiência, eficácia, efetividade; g) pela religiosidade: cristã, mística, agnóstica; h) pela exteriorização: estética, arte, cultura. Entre o sim e o não existe o talvez, entre o preto e o branco existe o cinza, entre o claro e o escuro, existe a penumbra e todos devem ser igualmente considerados no aprender real das coisas. Portanto, nada é completamente certo ou completamente errado. Pois, além de objetivo, o saber é, ao mesmo tempo, subjetivo e intersubjetivo. Portanto, antes de criticar alguém sobre os seus saberes ou considerá-lo radical, parcial, certo ou errado, pense nesta complexidade, que apenas começa aqui, rumo ao infinito. Muito dificilmente, algo estará, absolutamente, correto nas três dimensões. E, ainda assim, entra em jogo a forma de ver, de pensar, o histórico de vida e o momento histórico que cada um atravessa. O que leva a pessoa a ver, a entender, a aceitar, negar e elaborar conceitos diferentemente, o que precisa ser respeitado, assim como os critérios para se produzir conhecimento, ciência, mística, ação política e demais projetos para a construção de uma sociedade melhor.
Conhecer, aprender, saber é, portanto, estar pronto para esta ciranda mágica que leva o aprendiz para vários pontos: ler, escrever, entender, questionar, criar e recriar o saber existente, pois além de tudo, o saber é ontológico, nasce dentro de cada um e deve ser exteriorizado para que a humanidade faça dele o devido uso. O ser “educado” deve ser capaz de enxergar por várias óticas, tons e formas. E escolher entre o que quer, o que gosta, enfim, o que for melhor para ele, sua história, seu contexto,  suas metas. Isto não se fecha nunca, pois embarcamos no campo infinito do saber, do conhecimento, da sabedoria, da filosofia, da epistemologia, e, assim, sempre...

03 – Devemos ter uma postura de prontidão real para o verdadeiro aprendizado: querer aprender e nos auto-autorizar para que tal fenômeno aconteça de fato. Pode parecer bobagem, mas temos inúmeras barreiras e amarras inconscientes obstáculos psicológicos para que não aprendamos, e, portanto, não mudarmos nossas formas de perceber, de agir, não conquistando, desta forma, o que for melhor para nós. Por isso, diga para você mesmo: “EU ME AUTORIZO A APRENDER. EU QUERO APRENDER. OU VOU FIXAR O QUE FOR IMPORTANTE, TORNANDO-ME UMA PESSOA MAIS LÚCIDA, MAIS ATIVA, MAIS CAPAZ. E VOU, FINALMENTE, MUDAR A MINHA FORMA DE AGIR”. Além disso, devemos, igualmente, cumprir todas as fases e etapas que completam  o ciclo da verdadeira aprendizagem, assim:

a) Responsabilizar-me-ei por todas as tarefas, estudos, leituras, pesquisas, participações, reflexões, etc.
b) Atenderei a todas as manifestações verbais, escritas ou corporais a mim solicitadas. Caso não assuma, não valem quaisquer pedidos de desculpas, justificativas e outras formas de legitimar a omissão e ficar por isso mesmo.
 c) Assumirei os resultados da minha possível não-participação de forma plena em qualquer fase, atividade ou tarefa aqui proposta.
d) Vou participar integralmente, com interesse, afinco e motivação de todos os momentos de aprendizagem oferecidos, modificando-os quando necessário, para que a aprendizagem seja rica, frutífera, prazerosa.
e) Não tomarei uma posição auto-defensiva, entendendo que tudo o que se discute é de cunho impessoal, sem culpas definidas e de responsabilidade de todos. A crítica deve ser repensada, de teor dialético e de validade para todo o grupo.

04 – Vamos suprimir todas as formas diversificadas de tratamento, títulos, grau de parentesco, etc. Todos aqui se tratam educada e respeitosamente por você, o próprio nome ou outra maneira negociada, como apelidos carinhosos ou outras maneiras como a pessoa gosta de ser chamada. Pode parecer pouco importante, mas o tratamento de senhor, senhora, doutor, doutora, tio, tia, professor, professora, etc – tratamento vertical e hierárquico – dificulta as formas democráticas de tratamento e distancia as pessoas. Dando a elas graus de importância maiores ou menores, o que dificulta o real aprendizado, que é o que aqui buscamos. Vamos usar o tratamento horizontal, igualando todos nesta relação formal ou informal que engrandece as relações e aproxima as pessoas. Pois é isto que nos interessa, ninguém é mais ou menos importante.

05 – Se não estivermos prontos e abertos à aceitação da crítica, então teremos que mentir e blefar o tempo todo, o que coloca por terra a metade do nosso trabalho. Podemos, contudo, questionar, desconsiderar e rebater a crítica até nível de réplica ou tréplica, não mais que isto. Pois, por mais absurda que possa parecer, toda crítica é bem-vinda como fonte de reflexão/ação. Nada de bate-bocas infinitos, incabíveis que negam e distanciam a busca da evolução. Não temos tempo para isto, precisamos respeitar aos demais colegas, a quem pode não interessar tal assunto. E, de mais a mais, ninguém precisa convencer ninguém de nada. De que está certo ou errado. O que precisamos aqui é abrir processos e mostrar perspectivas de novas realidades possíveis. Tenhamos bom-senso no uso do tempo e no aluguel do ouvido alheio. Se sentirmos que o assunto não é do interesse de todos, daremos logo um jeito de parar. Ao fugir do foco, qualquer pessoa deverá se expressar da seguinte forma: “OLHA O FOCO!” Esta expressão terá autoridade máxima e será cobrada uma prenda da pessoa que persistir no assunto ou tema, seja ele qual for. Só deve ser discutido no grupo o que interessa ao grupo.

06 – Principalmente, nada de julgamentos pessoais e histórias particulares infinitas e fora do contexto que são inimigos mortais de toda a discussão, explanação ou aprendizados plenos e inteligentes. Tudo o que for discutido aqui será em nome da ciência, da política, da filosofia, da dinâmica social mais ampla, sem rosto definitivo e, portanto, sem evidências claras para este tipo de questinonamento. Vamos discutir por meio de parâmetros mais amplos e evolutivos e não, por demandas pessoais competitivas, vaidades feridas ou posicionamentos coercitivos, pobres, difusos, tacanhos ou infundados. Aqui vale tudo em termos de ideias, concepções e princípios, desde que, lógico, respeitemos a dignidade pessoal e a integridade física, moral, ética e psicológica (das pessoas, do grupo, da cidade, da realidade macro que nos cerca) em todos os seus aspectos.

07 – No nosso caso, o senso de humor é absolutamente fundamental. Vamos, sempre que possível, trocar a ira pela risada. Nada mais sublime do que saber rir de si mesmo e de suas próprias mazelas, dificuldades, ingenuidades, ignorâncias. Saber rir das coisas certas, ter o princípio de não perder a piada. Ao invés do questionamento repulsivo, vamos levar a coisa para o campo da alegria, da desconcentração, da ludicidade, da brincadeira. Para quem quer evoluir o senso de humor é, absolutamente, essencial.

08 – Será cobrado de todos, a cada término de unidade o comprometimento de alguma medida, alguma ação, etc. que terá caráter definitivo e permanente, com compromisso assumido verbalmente, perante o grupo, tanto para o evento, como para depois dele. Pois a discussão infinita sem a efetiva mudança de comportamento e de ação é algo inútil e, definitivamente, não para o que estamos aqui.
 O cumprimento ou não, será de foro íntimo, mas entendemos que, frente ao conjunto de objetivos que aqui propomos, espera-se que ninguém irá e nem precisará assumir o que não irá cumprir. Pois tudo faz parte do processo real de aprendizado que aqui buscamos, sem o quê, tudo isto não passa de uma autêntica perda de tempo. Pois nossa meta maior  aqui é nos aprofundar e  nos mudar naquilo que for necessário para assim, fazer a diferença, mudar as coisas que nos incomodam.

09 – Aqui ninguém é obrigado a fazer nada. Devemos negociar tudo, assumir de frente nossos erros e omissões, se for o caso. No final, você tem o direito de negar, desde que apresente uma contraproposta. Estamos aqui formando lideranças e este é, sem dúvida, o comportamento e a escolha que diferencia o verdadeiro líder dos demais. Não fazer por não fazer, definitivamente, não faz parte do nosso plano de trabalho. Devemos contextualizar nossas ações aos nossos desejos, optando, desde agora, para a construção daquilo que for, de fato, melhor para todos. Ou pelo menos, melhor para a maioria, dentro de um plano de trocas e de negociações múltiplas, claras, explícitas.

10 – Todas as normas aqui expostas deverão ser, o tempo todo, transformadas, adaptadas, e, finalmente, suprimidas, quando o grupo se sentir pronto e autônomo para caminhar sozinho e não mais precisar delas. Quanto mais normas deixarem de existir e de serem úteis, melhor. Para efeito de aprendizagem os atrasados, faltosos; “pedidores de desculpas” por  omissão ou erro; quem usar quaisquer títulos de tratamento,  pagarão prendas em tempo oportuno e horário definido pelo grupo em sua maioria. Este pagamento não deverá, sob nenhuma hipótese, ser encarado como forma de castigo, mas um recurso psicológico para se ter acesso e manter o aprendizado. Deverão ser, preferencialmente, fundamentadas na brincadeira, no aspecto lúdico, levando o grupo a se divertir, descontrair, se alegrar. Pois, a alegria, o riso contagiante e conjunto, é, sem dúvida, a melhor de todas as estratégias e técnicas para o aprendizado. Pois, aprendendo feliz se aprende melhor e se torna, sem dúvida, um ser melhor nas mesmas proporções.

















FOTOS RARÍSSIMAS DE ESCRAVOS BRASILEIROS

FOTOS RARÍSSIMAS DOS ESCRAVOS BRASILEIROS


Esta publicação é verdadeira raridade e todos os brasileiros deveriam ter conhecimento disso. Quando estudamos a escravidão no ambiente escolar não estamos habituados a ver imagens reais de escravos do Brasil. A fotografia é um elemento que aproxima o leitor da realidade, e por conta disso, é muito importante estabelecer este tipo de contato na hora de aprender sobre algum tema.
Uma vez que o Imperador Pedro II era um entusiasta da fotografia, o Brasil se tornou um ambiente favorável à prática da fotografia muito cedo. Durante a segunda metade do século XIX diversos fotógrafos, alguns patrocinados pela Coroa, fizeram valiosos registros da realidade vivida no país.
As imagens abaixo são do acervo do Instituto Moreira Salles, algumas delas foram feitas há mais de 150 anos. A qualidade do material, tanto no sentido gráfico quanto em detalhes de comentários nas suas legendas, impressiona e aproxima aqueles que querem entender o cenário escravocrata brasileiro.
Elas datam entre 1860 e 1885, período em que movimento abolicionista tomou maiores proporções. São registros muitas vezes idealizados, de tom artístico, se assemelhando às pinturas da época. Diferente de alguns casos de propaganda abolicionista nos Estados Unidos, o objetivo dessas fotos não é denunciar barbaridades.
10 raras fotografias de escravos brasileiros:
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Senhora na liteira (uma espécie de “cadeira portátil”) com dois escravos, Bahia, 1860 (Acervo Instituto Moreira Salles).
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Negra com o filho, Salvador, em 1884 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
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Primeira foto do trabalho no interior de uma mina de ouro, 1885, Minas Gerais. (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
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Escravos na colheita de café, Vale do Paraíba, 1882 (Marc Ferrez/Colección Gilberto Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
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Escravos na colheita do café, Rio de Janeiro, 1882 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
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Foto da Fazenda Quititi, no Rio de Janeiro, 1865. Observe o impressionante contraste entre a criança branca com seu brinquedo e os pequenos escravos descalços aos farrapos (Georges Leuzinger/Acervo Instituto Moreira Salles).
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Negra com uma criança branca nas costas, Bahia, 1870. (Acervo Instituto Moreira Salles).
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A Glória, vista do Passeio Público, Rio de Janeiro, 1861 (Revert Henrique Klumb/Acervo Instituto Moreira Salles).
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Lavagem do ouro, Minas Gerais, 1880. (Foto: Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
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Quitandeiras em rua do Rio de Janeiro, 1875 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).
Vídeo complementar:

sexta-feira, 30 de maio de 2014

SÓ PARA QUEM GOSTA DE GATOS... EU GOSTO...

O projeto Fat Cat Art reúne diversas obras clássicas e modernas perfeitamente combinadas com imagens desse peludo fofo.
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O felino em questão é o Zarathustra, da artista russa Svetlana Petrova.
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Em uma entrevista para a BBC, Svetlana conta que utiliza reproduções digitais das pinturas originais em alta resolução e então insere a foto de Zarathustra.
Depois, ela imprime e aplica as texturas e finalizações em geral a fim de se aproximar ao máximo de uma pintura natural.
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Agora, o Zarathustra também está em projetos "cinematográficos" como nessa ponta em Sunset Boulevard, de Billy Wilder.
Acompanhe o Fat Cat Art também no FacebookTumblr e Twitter.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O ZODÍACO ILUSTRADO POR SALVADOR DALÍ - MUITO CHIC!!!!

Nesse post você vai ver litografias de Salvador Dalí que ilustram os 12 signos do zodíaco. Elas foram criadas em 1967, como uma série limitada de 250 cópias de cada. Acima, o signo de Áries, o primeiro do zodíaco, e o meu - se eu acreditasse nisso.
Touro
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Gêmeos
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Câncer
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Leão
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Virgem
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Libra
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Escorpião
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Sagitário
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Capricórnio
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Aquário
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Peixes
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E tudo junto
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E só a título de curiosidade, Dalí era do signo de touro.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

FORMAS DE BELEZAS. BELEZAS DA ISLÂNDIA...


Álfheiður Erla fez uma série de fotos de seu país natal: Islândia.
Um panorama de retratos, rostos e momentos no meio da natureza passando diante de nossos olhos. Ela faz um manifesto da beleza delicada de seu país.
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